quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Espera de ônibus - Lei de Murphy aplicada


Todos conhecem a Lei de Murphy, que diz que se um evento tem a possibilidade de dar errado, vai dar errado e da pior maneira possível. Há um tempo eu venho com uma teoria de que Murphy COM CERTEZA era buz-user da cidade de Salvador, porque ele acertou em cheio com essa lei e podemos aplicá-la facilmente ao nosso dia a dia. 

Por exemplo, quantas vezes você já mofou no ponto porque seu ônibus demorou muito a passar? Normal, né? Mas vocês já repararam que quanto mais você quer/precisa do ônibus, mais ele demora e, nesse meio tempo, outros que você já quis/precisou muito outrora passam em abundância?

Trazendo para a prática, é o seguinte: eu, basicamente, pego 3 ônibus: Barra/Beiru - T.Neves (ir para a faculdade), Barra R1 - Doron R1 (ir para o Rio Vermelho) e Pituba - Jd. Sto. Inácio (para ir ao shopping). Quando estou esperando um Barra R1, passam vários Pitubas e vários Barras, porém nenhum Barra R1. Quando estou esperando um Pituba, passam vários Barras e vários Barras R1, porém nenhum Pituba... enfim, deu pra entender do que estou falando e com certeza vocês também já passaram por isso, soltando a velha frase "Só porque eu não quero, ele passa".

Ou então quantas vezes vocês estavam em um local e precisavam se deslocar para outro (que não fosse sua casa) e passou o ônibus que te levaria até em casa? Dá uma vontade louca, muito louca (posso falar?) de desmarcar o compromisso e pegar o ônibus só pra não dar o gostinho a Murphy de comprovar a lei dele. Nesse momento você solta a frase "Se eu tivesse indo pra casa, ele não passaria!".

Nesse mundo da espera de ônibus, existem dois tipos de pessoas: os otimistas e os impacientes. O primeiro tipo é aquele que pensa "bom, se não passou ainda, ele deve tá chegando e já já vai passar" e não se importa de ficar mais meia hora no ponto de ônibus esperando o coletivo que o levará ao seu destino. O segundo tipo é aquele mais sensato que não tem paciência para esperar seu ônibus por muito tempo e tem algumas frases de efeito: "Mesmo que eu espere, ele vai demorar e, quando vier, vai vir cheio!", "Eu vou pegar é dois logo!" e, claro, o engajado socialmente que coloca a culpa de tudo no governo: "Que sistema de transporte público falho dessa cidade, não aguento mais!". Eu, particularmente sou metade de cada tipo, a depender da ocasião. Se eu estiver atrasado para o compromisso (e tiver crédito no Salvador Card - muito importante), eu pego dois ônibus, se não, eu espero.

O problema de ser muito paciente é que acontece muitas vezes de o ônibus estar tão cheio a ponto de não parar no seu ponto de ônibus, ou não parar por escrotisse do motorista mesmo (eu sinceramente não sei qual a vantagem disso). Nesse momento, a vontade que dá é de: 



Assim, eu não acho que seja algo para ficarmos revoltados porque é como DJ de Buzú (claro que escreverei sobre) e evangélico pregando na Estação Transbordo: faz parte do curso natural das coisas.

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