quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Causos de Buzú #1



E aí, buz-users!

Eu sei que estive negligenciando o blog, mas é que não pensei que a rotina do dia a dia me deixaria tão cansado a ponto de não ter forças para postar. Foi mal, mas prometo que a partir de hoje eu voltarei a postar regularmente.

Então, a postagem de hoje, como toda terça e quinta (na verdade é a primeira) serão casos de leitores. Eu recebi alguns casos e postarei 2 a cada terça e quinta, espero que gostem.

Esse caso é do leitor Luiz Fernando Teixeira, que passou, junto com um amigo e a namorada, por uma situação muito constrangedora.

“Estávamos voltando da faculdade (eu, Júlia [namorada] e Galvão [amigo]), às 19h, em um ônibus Campo Grande-Ribeira lotado, é claro. Na Feira de São Joaquim, um homem fedorento trajando um moletom sujo e rasgado e uma bermuda vermelha de elástico (que estava sem elástico, por sinal) entrou no buzú, pagando como todo mundo.

Ele ficava falando sozinho no fundo, quando, do nada, começou a se esbarrar nas pessoas para ir pra
frente, roçando nas mulheres, enquanto se segurava pra não cair com um mão e, com a outra, segurava a bermuda que (in)convenientemente caía sempre que ele encostava nas mulheres que estavam em pé, esfregando o seu dito cujo nelas.

As pessoas não tiveram reação quando ele passou, o problema é que, quando ele chegou na frente do
buzú, ele VOLTOU fazendo a mesma coisa. Aí as pessoas começaram a reclamar (eu achei que ele também estava tentando roubar alguém no meio do "processo", mas enfim) e tentar correr dele, só que como o buzú tava lotado, não tinha pra onde ir.

Então ele voltou pela terceira vez, fazendo a mesma coisa, e quando chegou na frente ficou falando sozinho de novo, se jogando em cima de uma senhora que estava no assento preferencial, causando a revolta das pessoas, que estavam se recuperando do choque.

Percebendo o clima, eu acho, ele saiu correndo pra saltar no Largo dos Mares, acabando com a "diversão" do pessoal que queria - e provavelmente iria - pegar ele pra linchar.

PS: ele tava usando uma pulseira de ouro ENORME no braço, chamava quase tanta atenção quanto o fedor”.

Pela descrição de Luiz, o homem era transtornado mentalmente, a população linchar ele não ia resolver muita coisa, só ia descontar a raiva que estavam sentindo no momento.

Agora temos um caso do leitor André Leite, que presenciou uma situação muito revoltante em um ônibus.

“Certa vez, no ônibus da linha Praia do Flamengo – Campo Grande, quando passava na linha do SESC - Piatã, um sujeito (que estava sentado numa cadeira reservada para idosos), iniciou um bate-boca com uma senhora, que aparentava ter mais de 65 anos, que tinha acabado de adentrar o veículo. Parecia que ela estaria tentando convencê-lo a ceder-lhe o lugar. Sem sucesso.

Quando, mais em frente, aproximando-se da sua parada (logo depois do Habibs de Itapuã), este mesmo sujeito se levanta irritado, e empurra a senhora violentamente, contra o motorista e o capô do motor do ônibus. Queria imediatamente sair do veículo.

Acontece que o motorista se recusou a abrir a porta. Populares se revoltaram – e se levantaram - avisando ao sujeito que iria ser levado à delegacia (que se localizava em via integrante do itinerário da linha). Em vão.
Três pontapés, três... Fizeram com que a porta da saída fosse arrombada e a escada ficasse sortida  e
lindos cacos de vidro. E tira a camisa, atravessa rua e some em Placaford”.

Ok, eu amo presenciar barracos (e até participar deles rs) mas sou muito intolerante com desrespeito, ainda mais se for com idosos ou animais. Esse é um que merecia ser linchado DE COM FORÇA. Um dia farei uma postagem sobre esse tipo de perfil que volta e meia aparecem nos ônibus.

E aí, tem algum caso a ser contado? Manda para wesleymiranda7@gmail.com e aguarde que uma hora ele será postado.

É isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário